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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Contra-torpedeiro USS THE SULLIVANS no Funchal

Imagens das manobras de entrada e saída no porto do Funchal do contra-torpedeiro norte-americano USS THE SULLIVANS, registadas a 4 de Fevereiro último, uma das inúmeras unidades da classe Arleigh Burke ao serviço da Marinha de Guerra dos E.U.A.
Estes navios militares contra-torpedeiros surgiram em finais do Séc. XIX, pela necessidade de defender outros navios mais lentos e inofensivos da ameaça dos navios torpedeiros, daí a origem da sua designação. Em inglês ficaram conhecidos como "torpedo boat destroyers" sendo que hoje em dia são simplesmente chamados de "destroyers".
Apesar da ameaça dos navios torpedeiros não ser tanto uma constante hoje em dia, estas autênticas máquinas de guerra que são os contra-torpedeiros mantêm actualmente as mesmas funções que os seus antepassados, embora a um nível muito superior no que toca a sistemas de informação e armamento.
Peça de 127 mm na proa do navio
Sistemas de lança torpedos Mark 32
Sistema Phalanx CIWS de 20 mm à popa
As unidades da classe Arleigh Burke, como a USS THE SULLIVANS, são extremamente multifacetadas possuindo diversas vertentes de ataque, por exemplo a nível anti-submarino estão dotadas de lança torpedos Mark 32, pelo que para o ataque aéreo e terrestre existem os avançados sistemas de mísseis tele-guiados de lançamento vertical bem como os sistemas Phalanx CIWS (combate a curta distância) com duas peças de 20 mm para defesa aérea.
O USS THE SULLIVANS possui ainda um heliporto à popa, apto para receber helicópteros Sikorsky SH-60 Seahawk, cuja operação é fundamental para o combate anti-submarino. Sendo o THE SULLIVANS um contra-torpedeiro Arleigh Burke de geração "Flight I", o mesmo não está dotado de um hangar para armazenar helicópteros, o mesmo só foi complementado a partir da geração "Flight II".
Não deixa ser curioso de constatar que apesar destes contra-torpedeiros, e outros navios militares em geral, possuírem uma excelente manobrabilidade em navegação, são muito limitados a nível de manobras em porto. No Funchal requisitam quase sempre o apoio de dois rebocadores para atracar e desatracar, como documentam as imagens.
Fotografias da autoria de João Abreu, salvo referência contrária. 
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